Diferentes carnavais: tem pra todo mundo!
Não se sabe ao certo a origem do Carnaval. Alguns estudiosos afirmam que a comemoração tem suas raízes em alguma festa primitiva. Outros acreditam que os festejos carnavalescos tenham se iniciado nas alegres festas do Egito. O que temos certeza é que as diferentes formas de celebrar o Carnaval são influenciadas pelas tradições, costumes e culturas de cada lugar.
Carnaval no Brasil.
Bahia: em Salvador, as comemorações começam em dezembro, com a abertura dos festejos pela festa da Coroação da Praia. A grande atração do carnaval baiano são os trios elétricos.
Pernambuco: em Recife e Olinda, o Carnaval é animado pela multidão que vai às ruas exibir seus passos ao som do frevo (ritmo característico carnavalesco) e maracatu (cortejo que surgiu nas senzalas para homenagear os antigos reis africanos).
São Paulo: a festa que antigamente era restrita aos salões hoje não tem local específico para acontecer.
Rio de Janeiro: talvez o mais conhecido, surgiu das antigas e espontâneas manifestações de alegria da população carioca, que durante séculos brincou o Carnaval atirando ovos e água nos amigos.
Carnaval internacional.
Veneza: nas belas mansões e palácios, os luxuosos bailes são regados a champanhe e animados por orquestras. A alta sociedade internacional comparece aos saloons dos hotéis de luxo, decorados a cada ano com temas retirados das óperas de Verdi. Neles dança-se valsa, tarantela e até mesmo o samba, cada vez mais popular. O povo, por sua vez, concentrado na Praça São Marcos, se diverte de maneira bem mais desinibida.
New Orleans: teoricamente, a festa começa 12 dias após o Natal e termina na quarta-feira de cinzas, que acontece duas semanas antes do Carnaval propriamente dito. Os nomes dos blocos e suas concepções artísticas, em sua maioria inspiradas nos deuses da mitologia grega (Hércules, Minerva, Hermes, Baco), fazem do Mardi Gras o maior carnaval norte-americano. Mais de 50 agremiações desfilam pelas ruas da cidade, os bares ficam lotados, com multidões fantasiadas que celebram a passagem das agremiações.
Alemanha: os de Munique e Colônia possuem características mais urbanas. Porém, é no pleno inverno da Floresta Negra e dos Alpes que estão as festas mais interessantes e tradicionais de todo o país. O uso de máscaras é uma marca registrada do Carnaval, relembrando antigas personagens, fatos históricos ou lendas do folclore local. Na cidadezinha de Stockach, os mascarados homenageiam Hans Kuony, que foi o bobo da corte de Leopoldo da Áustria, no início do século XIV. Em outro vilarejo, Aach, predominam figuras com cabeças de repolho, devido a uma lenda, segundo a qual um dos portões de um castelo devia ser escondido sob uma plantação de repolhos, o que nunca era conseguido devido a um bode que todas as noites comia a horta.
Brinche: a 50 km da Bélgica, nessa cidade, o Carnaval é celebrado em uma festa que dura 7 semanas. Lá há o Museu Internacional do Carnaval e da Máscara, onde o carnavalesco brasileiro Joãozinho Trinta já expôs suas criações.
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