" Cada um desenha o seu próprio plano de vida numa prancheta imagin�ria. O acaso, a sorte e as outras variáveis fora do nosso alcance podem até interferir, mas acho que isoladamente elas não têm tanto poder assim.
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Isso acontece com todos n�s, mas nem sempre com tanta clareza. Quem tem vocação para cuidar dos outros acaba virando m�dico; o cara apaixonado por esportes se torna atleta ou comentarista esportivo. só que esse tipo de chamado não acontece apenas na carreira profissional: a vida constantemente também nos chama a agir de determinada maneira, a viajar para algum lugar, a sair e conhecer alguém.

Para as pessoas de sorte, esse aviso acontece de maneira cristalina, quase como uma carta escrita a mão pelos deuses da felicidade. Para os outros, a mensagem vem truncada, difícel de ler como um ideograma chin�s. Mas temos a obrigação de tentar decifrar o que a vida est� tentando nos dizer. A�, então, podemos escolher o melhor plano e coloc�-lo em prítica. A nossa vida vai atrês da gente, mas a gente também tem que ir atrês da nossa vida. "