Divagações, citações, fotos, livros e viagens.
Amigos, família, planos, projetos, música.
Opinião, conversa pra jogar fora, vontade de escrever.

12.1.09

Fofura!

No �ltimo sábado, ganhei o meu dia.
A gente passa tanto tempo no Mercadão, trabalhando, que acaba tendo mais contato com o pessoal que trabalha aqui do que com a própria família ou os amigos.

Foi dessa maneira que fiquei amiga dos filhos do pessoal do Mercadão. O Ygor e o Wallace estão sempre na loja, batendo papo com a gente. E na quinta passada, foi aniversário do Ygor (ele fez 11 anos) e falei sobre ele no blog do Emp�rio Biergarten.

A�, ele quis porque quis aprender a fazer um blog. Eu, com m�dia paciência, comecei a ensinar pro mocinho (o Marcelo terminou de explicar).

Quando ele viu que publiquei um post sobre ele, quis retribuir. Veja aqui o que ele escreveu e veja se n�o � pra eu me sentir super importante! ;)

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12.10.08

Transforme as energias

Duas Vizinhas

Havia duas vizinhas que viviam em p� de guerra. N�o podiam se encontrar na rua que era briga na certa. Depois de um tempo, dona Maria descobriu o verdadeiro valor da amizade e resolveu que iria fazer as pazes com dona Clotilde.

Ao se encontrarem na rua, muito humildemente disse dona Maria: - Minha querida Clotilde, j� estamos nessa desaven�a há anos e sem nenhum motivo aparente. Proponho que fa�amos as pazes e vivamos como duas boas e velhas amigas.

Dona Clotilde na hora estranhou a atitude da velha rival e disse que iria pensar no caso. Pelo caminho foi matutando: - Essa dona Maria n�o me engana. Est� querendo me aprontar alguma coisa e eu n�o vou deixar barato. Vou mandar-lhe um presente para ver sua rea��o.

Chegando em casa, preparou uma bela cesta de presentes, cobrindo-a com um lindo papel, mas encheu-a com esterco de vaca. "Eu adoraria ver a cara da dona Maria ao receber esse 'maravilhoso' presente. Vamos ver se ela vai gostar dessa." Mandou a empregada levar o presente � casa da rival, com um bilhete: "Aceito sua proposta de paz e para selarmos nosso compromisso, envio esse lindo presente."

Dona Maria estranhou o presente, mas n�o se exaltou. "O que ela est� propondo com isso? N�o estamos fazendo as pazes? Bem, deixa pra l�." Alguns dias depois, dona Clotilde atende a porta e recebe uma linda cesta de presentes coberta com um lindo papel.

- � a vingan�a daquela asquerosa da Maria. Que ser� que ela me aprontou?
Qual n�o foi sua surpresa ao abrir a cesta e ver um lindo arranjo das mais belas flores que podiam existir num jardim, e um cart�o com a seguinte mensagem: "Estas flores s�o o que te ofere�o em prova da minha amizade. Foram cultivadas com o esterco que vocé me enviou e que proporcionou excelente adubo para meu jardim. Afinal, cada um d� o que tem em abundência em sua vida." (Autor desconhecido)

Hoje, uma mo�a brigou comigo no estacionamento do shopping: enquanto eu chegava com o carro na vaga, ela chegava � ao mesmo tempo, ou seja ela n�o estava l� antes de mim � a p�. Quando eu disse que ia estacionar, ela disse que estava guardando o lugar. Eu entrei na vaga e ela me chamou de vagabunda. (!!!!) Eu agradeci e disse que tamb�m ia contratar alguém pra andar a p� pelas vagas, procurando uma pra mim. E hoje s� era dia das crianças. Imagine quando for Natal. Fiquei chateada mas, n�o quis fazer papel de boba dessa vez. Esse fim de semana bateu recordes de faltas de respeito.

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2.7.08

Um quadro emoldurado


Essa ser� a paisagem de nossa sala de reuni�o, no novo escrit�rio.
N�o parece um quadro, daqueles antigos, de fazenda? Ent�o... � quase isso!

Fase final de execu��o � ccome�ou a pintura do pr�dio. Logo eu mostro o antes e depois aqui!

N�o vejo a hora de mudar!!!

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Um domingo de Porshes

Eu sou "a mo�a que gosta de carros" e que tem muita sorte. � claro que n�o perco uma oportunidade de me divertir como criança!

Pra quem gosta, � de dar �gua na boca. Veja s� em que carros eu andei nesse �ltimo domingo lindo, de sol, perfeito para um passeio:









O Porshe Carrera, de 1968.

O Baby teve o gostinho de "sentir" o carro de corrida.








Porshe GT3RS.









Outro carro de corrida. E eu tirando uma casquinha.

Note a minha cara de criança realizada com um brinquedo novo!









Porshe Boxer Targa.

Baby dirigindo o Mini.








Ao inv�s de Gr� Bretranha, esse GB podia ser de Gabriela Benedini, n�!?

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19.6.08

Eu sou do mundo, de bom humor

Na foto, eu de costas, na entrada do parque de exposi��es.

Impressionante. Essa � a palavra que vou usar para comentar tr�s fatos marcantes de Belo Horizonte: tr�nsito maluco e horr�vel; ladeiras que obrigam qualquer pessoa a ter um 4x4; e o mau-humor dos mineiros da capital.

Tirando esses "detalhes", BH � uma cidade muito bonita, com muitos bares, com muita cultura e interessant�ssima. Mas vou voltar ao assunto: o que constatamos � que n�o há muita educa��o no tr�nsito por l�. As pessoas param em cima da faixa de pedestres, fecham cruzamentos, n�o conseguem fazer fila dupla � São Paulo, Curitiba tamb�m têm um tr�nsito ruim, mas têm fiscaliza��o. Acho que est� faltando muito disso em Minas Gerais no geral. Impressionante.

Sobre as ladeiras, n�o há o que fazer: a cidade cresceu e est� tomando as montanhas. � lindo o que se v� l� de cima. Paisagens que misturam o urbano com a natureza. Impressionante.

Agora, o pior mesmo foi ver a m� vontade das pessoas em tentarem ser simp�ticas. N�o esperava que me tratassem como se eu estivesse numa cidade tur�stica, afinal est�vamos na capital do Estado (e nem era a passeio) mas, esperava mais cortesia das pessoas para darem informa��es, pra te darem licen�a pra passar na cal�ada. Por sinal, os pedestres tamb�m n�o respeitam o tr�nsito: com avenidas largu�ssimas em BH, seria mais fácil atravessar na faixa mas, muita gente se mete pelo meio dos carros. Um perigo.

Portanto, pra pedir informa��o, pra comprar uma �gua, pra atravessar uma rua, pra qualquer coisa que vocé interaja com pessoas estranhas, considere os mineiros estranhos mesmo. Parecem ser dif�ceis de contentar e s�o extremamente secos. E eu que esperava a hospitalidade mineira, acabei por ficar com mais birra (daquele mesmo jeito que os paulistas costumam ter birra de cariocas, sabe!? O que n�o � o meu caso em rela��o aos cariocas, que fique bem claro). Impressionante.

Estivemos em Belo Horizonte para visitar uma feira de cachaças (que eu achei muito bairrista) e para divulgar a Cachaça Gabriela pela cidade � situa��o um pouco difícel porque por l�, vocé s� encontra cachaça mineira mesmo e eles defendem isso. De qualquer forma, pra conhecer e saber como as coisas realmente s�o, s� indo l� pra ver, n�o � mesmo?

E assim, aproveitamos para passear tamb�m e, como j� se tornou costume, visitamos o Mercado Central de BH. Enlouqueci! De t�o lindo que achei. At� hoje, � o mais bonito que visitei. vocé se perde de t�o grande que � e suas ruas s�o circulares, o que o torna ainda mais bem aproveitado. Tirei zilháes de fotos, amei as cores, os cheiros, as coisas típicas. Separei "algumas" pra postar aqui. S�o "s�" 50 fotos nesse slideshow. Veja e concorde comigo: n�o � uma delícia?


Ah! Devo dizer que as fotos s�o sempre minhas ou do Marcelo. A convivência nos d� percep��es muito parecidas e inclusive conseguimos chegar ao ponto de tirar fotos iguais. Entretanto, muitas vezes n�o fica claro de quem s�o as fotos aqui no meu blog. Na d�vida, pense como eu: s�o nossas. Tanto minhas quanto dele. A gente fotografa junto � sempre.

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29.5.08

C�lebre frase


"Quem n�o gosta de mala sem al�a n�o trabalha em aeroporto."

Tal frase foi proferida por um "chato" de bar (chato porque j� chega avisando que vai dar barraco e por isso, acaba sendo mesmo � engra�ado), fazendo analogia � sua própria pessoa. Ao p� da letra � o seguinte: "se a gerente n�o tem paciência com bêbado, n�o deveria trabalhar em bar".

S� que, falando o portugu�s claro, o buraco � bem mais embaixo. Porque ela tem uma paciência absurda com todos os bêbados que tem que ag�entar. Mas este a provoca, gosta de provocar � ele � inteligente demais e n�o conseguiria ser de outra maneira.

O mais interessante � constatar que na verdade, ele ADORA a J�lia!
(E a gente se diverte com o jeito que ele gosta de chamar a aten��o!)
Hihihihihihi!!!

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23.4.08

Um cart�o postal de Anne Frank

Novidades de uma história antiga.

O diretor de uma escola holandesa encontrou um cart�o de Natal assinado por Anne Frank. O an�ncio da descoberta foi feito nesta quarta-feira, pela Funda��o Anne Frank, em Amsterdam.

O cart�o havia sido enviado de Aachen, no oeste da Alemanha, onde a jovem vivia em 1937. Ele era endera�ado a uma de suas amigas, Sanne Ledermann. O texto no cart�o diz Viel Gl�ck im neuen Jahr � "muita sorte no Ano Novo".

Leia a �ntegra aqui.

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Mussarela ou mu�arela?

Eu falo: bar sempre � cultura.

Ontem, em mais uma dessas discuss�es "acirradas" no balc�o do Cervejarium, começamos a nos questionar sobre as dificuldades de se falar e escrever corretamente a l�ngua portuguesa.

Tudo come�ou porque as figurinhas carimbadas que encontramos sempre no come�o da semana no bar � dois estudantes/ pesquisadores profissionais da USP � estavam ali, entre uma cerveja e outra, fazendo uma pequena arte na lousa para a divulga��o das novidades do card�pio.

Ele escreveu pulenta. Eu tive que corrigir (esse meu mau hábito j� me pregou algumas pe�as...): "� pOlenta. Com O". E ent�o ele, depois de corrigir seu erro, me contou sobre o costume de ler muitos textos em ingl�s (por causa de suas pesquisas) e que, muitas vezes, enxerga erros em textos em ingl�s que n�o consegue detectar nos textos do nosso querido portugu�s.

E ent�o veio a p�rola. Uma dica important�ssima e que eu A M E I : para escrever os seus textos cient�ficos e n�o correr riscos de escrever palavras erroneamente como, por exemplo, "�ons carregadamente de energia" (sei l�! Algo assim), ele tem uma "arma secreta".

Carregadamente n�o existe. Pensando com calma, d� realmente pra perceber que a palavra � estranha. Mas, e mussarela? Ou mu�arela? Ou muzarela? Como vocé acha que se escreve corretamente?

E agora, vou mostrar a p�rola VOLP - Vocabul�rio Ortogr�fico da L�ngua Portuguesa que ele me apresentou. Note bem: n�o � dicionário. � vocabul�rio. Feito e atualizado a cada dois anos pela Academia Brasileira de Letras. Um charme!

Vai me dizer que vocé conhecia?
Bem... Eu n�o. E AMEI a dica. E tamb�m foi l� que eu realmente descobri que mu�arela � com � ou com Z � muzarela. Porque vem do italiano mozarela.

Realmente, o portugu�s � complexo. Mas � LINDO! E quando acontecem descobertas como essa pra mim, sobre a l�ngua, eu fico mais apaixonada ainda por ela!

Ai, ai...

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20.1.08

Recorte

"vocé se lembra de quando descobriu que a amava?", pergunto antes de me despedir. "N�o... Na verdade, n�o houve um momento xis, uma epifania. Nossa rela��o n�o possui uma origem, como algo que contivesse tudo que veio depois. Sandra pertence � ordem do tempo, dura comigo no tempo. Por que � ela? Porque foi sendo. O amor � um neg�cio muito arbitr�rio. N�o existe aquilo de 'fulano nasceu para beltrana'. O amor, �s vezes, � apenas um disparate."

(Trecho de entrevista de Nuno Ramos, um dos mais criativos e irriquietos artistas brasileiros, pintor, escultor, desenhista, compositor e escritor, concedida a Armando Antenore, sobre sua mulher, na Revista Bravo, edi��o janeiro/2008.)

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14.12.07

Uma vis�o inacredit�vel

Veja como menosprezamos a capacidade das crianças de criarem um mundo encantado, mesmo que seja com a realidade. Aten��o: o di�logo abaixo � ver�dico!

- M�e, quem � o Papai Noel? Ele existe? Porque eu j� vi v�rios Papais Noel e nunca � o mesmo...
- Sabe, Hugo... Eu n�o vou te enganar. O Papai Noel � uma inven��o das comemora��es de Natal, e...
(Resposta antes da m�e explicar mais qualquer coisa:)
- Ah!!! Ent�o ele � um personagem, m�e?
- Isso! Ele � um personagem!
- Ent�o isso significa que ele n�o morre nunca! Que legal!
- ... (M�e sem fala)

Criança n�o � uma delícia?

� preciso entender que Hugo � uma criança de 5 anos, super afinado com tudo que acontece � sua volta e que a m�e dele � uma pedagoga de m�o cheia! ;)

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5.11.07

Chegada em Amsterdam

Chegamos a Amsterdã às 12h do dia 4 de outubro, e a diferença de fuso horário entre o Brasil e a Holanda ainda era de 5 horas. Depois de uma noite muito mal dormida - o avião tem sua área econômica muito pequena. Tenho que fazer um upgrade na carreira e passar para a executiva, viu!? -, nossa única vontade era chegar na casa da Carol, tomar um banho e dormir. Porque com a gente não tem dessa de virar europeu, não: banho é fundamental!

E veja que lindo o que tem no aeroporto: flores. Sempre muitas flores por toda a Holanda! Essa foi uma das impressões mais legais que tive nesse país: as pessoas são individualistas, cada um cuida da sua vida e pronto. Mas acho que cuidam muito bem porque SEMPRE vemos gente andando nas ruas, de bicicleta, a pé, no trem, levando um buquê de flores para alguém... O Marcelo me disse que tulipas já foram moeda de troca no país e por isso que depois, o dinheiro se chamava "florim" - você sabia disso?

Enfim, pegamos o táxi no aeroporto (e o cara deu a maior volta com a gente, para ganhar mais - que sacanagem!) e chegamos na Carol com essa deliciosa surpresa:

(clique para ampliar)

Depois de dormirmos um bom bocado, fomos dar uma volta pelo bairro da Carol. Afinal, fomos para descansar, mas só dormir não podia, né?! E já começamos o passeio com um clássico holandês: a cerveja.A Heineken é a mais famosa, mas decidimos experimentar a Grolsch, outra cerveja local bastante popular, comparável à nossa Skol.

O sabor, no entanto, era completamente diferente: mais suave e lupulado, com um retrogosto levemente amargo, que combinou perfeitamente com o frio daquela tarde.
Servida à temperatura ambiente, sem gelo, a cerveja realçava seus aromas e sabores. Caminhamos pelas ruas charmosas do bairro, admirando as casas de tijolos vermelhos e os canais repletos de barcos.

E nem pense que estávamos bêbados com o que vou contar agora: sentados no café (todo café serve cerveja por lá), à beira de um dos canais de Amsterdã, presenciamos algo inusitado. Na outra margem do canal, um cara estaciona seu carro, um Smart, desce, vai até a beiradinha da água, põe seu pipi para fora e... rega a água!

... Coisas inacreditáveis acontecem quando menos se espera... Pior para ele que nem imagina que foi fotografado... hihihihih!


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4.6.07

Senhora Pau


Compensa ler. (� s� clicar em cima, que a imagem fica maior.)
Tudo bem.... � pataquada mas é bom pra dar umas risadas.
Peguei do blog Vai Te Lasc�, que eu adoro visitar pra me divertir!

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30.5.07

A história de amor do Taj Mahal


"(�) E tamb�m há histórias de amor, como a simbolizada por um monumento que Anita pode contemplar ao longe, do trem, que em sua rota rumo ao norte [da �ndia] rodeia a cidade de Agra, a antiga capital do Imp�rio mongol. Com minaretes que se elevam ao c�u e uma ab�boda de m�rmore branco onde os raios de sol se refletem, o Taj Mahal evoca a grandeza do amor e a insignificência da vida. Mausol�u concebido por um imperador mongol chamado Shah Jehan para honrar a mem�ria da mulher por quem um dia se apaixonara, o Taj Mahal exala uma serena magnificência, uma sensa��o de beleza imortal que n�o deixa ningu�m indiferente. (�)

Diz a lenda que certa manhã, no mercado do pal�cio, assim que a viu, seus olhos cravaram-se nela. Era muito bonita, como uma imagem sa�da de uma miniatura persa. Estava sentada atr�s de uma barraca, cercada de sedas e contas de colares quando o pr�ncipe se aproximou. Perguntou-lhe quanto custava um peda�o de cristal entalhado que brilhava entre um monte de pedraria. �Isso?... vocé n�o tem dinheiro para pagar! � um diamante�, disse ela. Conta a lenda que Shah Jehan entregou-lhe ent�o dez mil r�pias, que era uma quantidade exorbitante, deixando a garota boquiaberta. Talvez fosse seu desembara�o ou sua beleza: algo nela o cativara. Cortejou-a durante meses e no fim conseguiu casar-se com ela. Deu-lhe o nome de Mumtaz Mahal, �A escolhida do pal�cio�.

Tornou-se imperatriz e sua conselheira. Conquistou o cora��o do povo porque sempre intercedia pelos mais pobres. Os poetas diziam que a Lua se escondia de vergonha diante da presença da imperatriz. Ele comentava todos os assuntos de Estado com ela, e quando os documentos oficiais estavam finalmente redigidos, mandava-os ao har�m para que ela pusesse o selo real. (�) Os imperadores podem ter todas as mulheres que quiserem, mas sempre há uma que lhes rouba o cora��o. (�)

Depois de 19 anos casados, ela morreu de parto, ao dar � luz seu d�cimo quarto filho. Tinha 34 anos. Dizem que durante dois anos o imperador guardou luto rigoroso, sem ostentar j�ias nem trajes suntuosos, sem participar de festas, nem banquetes e sem sequer ouvir música. Para ele, a vida deixou de ter sentido. Cedeu o comando das campanhas militares a seus filhos e dedicou-se de corpo e alma a construir esse mausol�u em mem�ria de sua mulher. Chama-se Taj Mahal, uma abrevia��o do nome da imperatriz. Dizem que ela, em seu leito de morte, teria sussurrado a id�ia de erigir um monumento �� felicidade compartilhada�. Agora continuam juntos em uma cripta sob a c�pula branca."

Do livro Paix�o �ndia, de Javier Moro, que estou lendo agora.

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18.5.07

Boa sorte, boa vida

Depois de visitar o blog da minha amiga Karina, segui os passos dela e acessei o site em que ela havia visto a previs�o pro signo dela.

Fiz meu cadastrinho e a previs�o para todo o prôximo m�s � muita atividade (novidade) e eles inclusive me aconselham a n�o esquecer do descanso (acertaram em cheio!).

Mas a�, veio o melhor: fui fazer tamb�m uma consulta ao tar� online. E como tudo que estava escrito foi muito bom e me parece muito verdadeiro, resolvi colar aqui:

Aceitando a boa sorte

O 10 de Ouros emerge do Tarot como arcano conselheiro para este momento de sua vida. A id�ia deste arcano � clara: chegou o momento de gozar da boa fortuna, que resulta n�o da sorte, mas do esfor�o empreendido. N�o se culpe por conseguir coisas que outras pessoas queridas n�o conseguiram. N�o devemos nos medir pelos outros, mas aceitar o nosso próprio sucesso e fazer com que este sucesso sirva de exemplo para os demais. Saiba exercitar seu senso de abundência e vocé ter� diversas oportunidades para distribuir generosidade pelo mundo, multiplicando a felicidade obtida. H� momento em que a sorte se manifesta. Aceite-a, simplesmente, sem culpas ou excesso de filosofias!

Conselho: Multiplique a felicidade obtida. (com certeza!!!! Essa minha vida t� boa, viu!?)

Key, A D O R E I o site! Principalmente porque s� me disse coisa boa! ;)
Valeu pela dica!

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22.4.07

Meus amigos casam, mudam e deixam o endereço

Ontem fui ao casamento de uma amiga que n�o via há s�culos. Ela, noiva linda, resplandescente de alegria, sentou ali com a gente durante a festa um temp�o, relembrando as baladas que j� fomos.

Sempre foi uma menina reservada, discreta, sem chamar aten��o dos paqueradores de plant�o. O contr�rio de sua prima, que sempre foi daquelas loiras fatais, que por onde passava causava furor.

�ramos uma turminha bem heterog�nea: todas completamente diferentes na maneira de agir, de se vestir, de curtir. E da noiva, eu esperava muito menos do que encontrei ontem. Na �poca que sa�amos juntas, há uns 10 anos atr�s (s�, hein!?), eu via no futuro dela uma "vidinha med�ocre". O que vi ontem foi o oposto: uma pessoa realizada, de bem com a vida, feliz e que demonstrava isso na sua beleza desabrochando.

A prima.... Bem, a prima que era um deslumbre, foi quem me decepcionou: levando a vidinha med�ocre que eu achei que seria a outra que levaria, apagou, virou dona de casa, m�e - e n�o soube usar isso a seu favor. Fechou-se no seu mundinho. Uma pena... Foi t�o minha amiga. Muito mais que a noiva. E de repente, se tornou uma estranha.

A noiva, cheia de realiza��es, foi de quem eu quis aproveitar as boas energias! Fiquei contente de depois de tanto tempo de distência, estarmos juntos novamente! Relembrando velhos e bons tempos!

�... Realmente a vida surpreende. E cada vez mais claramente vejo que s�o as pessoas que escolhem e trilham seu caminho. Para o bem ou para o mal...

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15.4.07

� mem�ria do Titanic, 95 anos depois

Hoje faz 95 anos que o barco Titanic afundou. Talvez a maior trag�dia da ind�stria naval de todos os tempos, n�o s� pelo acidente em si e das vidas que se perderam, mas tamb�m pelo impacto que produziu na sociedade da �poca e a �urea m�tica que acompanha sua mem�ria por todas as gera��es seguintes, at� os nossos dias.

"O inafund�vel", sobrenome com o qual havia sido batizado em um excesso de otimismo, o transatl�ntico afundou �s 2h20 da manhã de 15 de abril de 1912, uma segunda-feira, depois de ter se chocado, 2 horas e 45 minutos antes, com um iceberg, durante o transcorrer de sua viagem da cidade de Sothampton a Nova York. Dos 2.224 passageiros que iniciaram a viagem, somente 701 sobreviveram � trag�dia.

O barco era comandado pelo capit�o veterano Edward John Smith, o mais experiente e prestigiado funcion�rio da White Star Line, que antes de começar a viagem, disse que este seria seu �ltimo trabalho, para ent�o, aposentar-se e ter tempo para sua esposa e filha.

Li e soube aqui - um site que adoro visitar e ler en espa�ol!

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6.4.07

"Furac�n"

Tha�s tem um namorado internacional: meio brasileiro, por parte de m�e; meio alemão, por parte de pai. Morando na Alemanha desde que nasceu, aprendeu portugu�s depois de vir visitar a família brasileira v�rias vezes.

Numa dessas vezes, atrav�s da prima dele, amiga de Tha�s, eles se conheceram. Ela, extremamente simp�tica, animada, extrovertida, brasileira. Ele, um alemão tamb�m com alma verde e amarela: fala pelos cotovelos, sem vergonha de suas faltas com a l�ngua portuguesa, o que ele quer mesmo � se comunicar. Os dois falam uma l�ngua própria: portugu�s, alemão, ingl�s - tudo misturado e muito bem compreendido.

Tha�s hoje mora na Alemanha com Christian - o simp�tico alemão quase brasileiro. Mas eles vêm passear (e trabalhar) nas terras tupiniquins de vez em quando e numa dessas vezes, Christian resolveu que queria cortar o cabelo num sal�o de cabelereiros fashion em São Paulo (sem contar que o corte de cabelo na Europa � um desbunde de caro, diga-se de passagem!).

A seguir, segue a historinha contada por Tha�s, ipsis literis:

"O Christian queria fazer um novo corte de cabelo, mais moderninho e queria que fosse num desses sal�es badalados que tem em São Paulo. Bem, marquei o hor�rio e fui com ele para o sal�o. Enquanto ele cortava o cabelo, eu disse que esperaria, lendo uma revista por ali. Caso precisasse de mim para se comunicar (o que eu achava imposs�vel porque ele adora falar portugu�s e n�o tem vergonha de errar!), era s� me chamar.

De repente, vejo que os dois cabelereiros que estavam atendendo o Chrisitan n�o paravam de rir. E o Christian, sem entender nada, ria tamb�m. Achei melhor ir l�, ver o que estava acontecendo e eles demoraram a me explicar porque n�o conseguima parar de rir. Pediram para o Christian explicar o que falava para mim. Quando ele foi dizer como queria o corte, disse para tomarem cuidado com o 'Furac�n' que ele tinha na cabeça. O furac�n na verdade era um redemoinho!"

Histórias de gringos na terra tupiniquim! Adoro esses causos!

(Outras histórias com Tha�s vir�o! Eu sei... Estou atrasada com as fotos de Tup� - foi com ela que fomos para l�!)

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17.3.07

Sábado na casa da vô!

E hoje foi dia da tia Gabriela ser tia babona!

Lápices de cor, bolinha de gude, pião, bola... Tudo o que um moleque pode querer por meia hora!
Depois a brincadeira tem que ser outra. E assim foi o dia todo: energia que não acaba!

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14.3.07

Minha m�e � uma contadora de histórias

Quem conhece sabe que n�o � exagero: minha m�e � uma fofa! J� uma senhora, com mais de 60 anos, sempre trabalhou em casa, cuidando de nós, seus quatro filhos, e ainda da criança que mais lhe d� trabalho at� hoje: meu pai (esses homens...). Agora, ela tamb�m � a �vov� de meus dois sobrinhos.

Mesmo sem ser atualizada sobre certas atitudes de hoje em dia (n�o aceita que namorado durma em casa; sempre me liga de madrugada pra falar que j� est� na hora de voltar pra casa; tem pavor de imaginar que eu viaje s� com meu namorado � e isso j� deu briga � enfim, minha m�e � �das antigas�), ela � uma pessoa que l� muito, que adora filmes, antenada com o que acontece no mundo. Uma pessoa culta � no primeiro sentido da palavra: ela tem cultura mesmo!

E melhor: � uma delícia v�-la contando as histórias que l� na Revista �Sele��es� (Reader�s Digest), que v� nos programas que assiste � completamente cora��o. Ent�o vou transcrever a �ltima história que ela me contou (tentando manter a delicadeza com que ela contou, fazendo meus coment�rios entre par�nteses. Mas bom mesmo � ouvi-la pessoalmente):

�Ontem � noite, estava assistindo um desses programas americanos e vi uma história que adorei! Era um programa de entrevistas, do tipo do J� Soares, com uma negra muito bonita (traduzindo: The Oprah Winfrey Show). Ele (o entrevistado/protagonista da história n�o tem nome) contava � apresentadora que teve que fugir de onde morava, na �frica � eles eram muitas crianças e andaram mais de 1.500 quil�metros pelo deserto para poderem escapar da guerra que acontecia l�.

Num dos v�rios lugares que recebeu ajuda, ele � mas vocé precisava ver como ele era lindo: negro e com o rosto redondo, um sorriso lindo. Daquelas pessoas que d� vontade de apertar quando vocé v�. Ele era lindo, Gabriela! �, ele pediu pra tirarem uma foto dele, com uma menina e mais um casal. Todos eram refugiados e estavam juntos, junto de mais um monte de pessoas. Depois disso, guardou a foto sempre com ele.

Bom... Depois, ele conta que conseguiu vir para os Estados Unidos. Veio de cal�a, camisa, chinelo, uma b�blia na m�o e a foto dentro dela. Fez sua vida por l� e quando p�de, foi visitar um amigo no Canadê, que tamb�m era refugiado como ele. Chegando l�, n�o se sabe quais s�o os des�gnios de Deus, encontrou com a menina da foto, que sempre levava consigo: �V�! � vocé nessa foto! Eu sempre te amei!�

E eles se casaram. S� que s� depois de ele ligar para o pai dela, l� na �frica, e pedir sua m�o. Para poder casar, ele tinha que dar ao pai dela, 68 vacas. O que equivalia a 12 mil d�lares. Ele n�o tinha esse dinheiro, mas os amigos ajudaram, pediram dinheiro na rua, fizeram campanha... E assim, ele mandou o dinheiro para o sogro.

Mas, por serem refugiados e todos esses problemas de cidadania, hoje, ele est� nos Estados Unidos e ela, no Canadê. Ele tem um sorriso lindo! E ela est� gr�vida! A�, a apresentadora disse que gostava de fazer surpresas e como era Dia dos Namorados (o Valentine�s Day deles � no dia 14 de fevereiro), ela levou a esposa dele para o programa. Ela j� est� com uma barriga grandinha e ele, que bonitinho!, chorou. Todo mundo chorou... Uma história bonita, viu!?�

Como eu disse, vocé tem que ouvir isso pessoalmente: saber da magia que � ouvi-la contando suas histórias. � uma delícia viajar com ela nessas histórias sempre cheias de amor... Outras dessas vir�o!

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16.2.07

Sim, eu já fui a Mulher Maravilha


Pois é...

O Carnaval faz milagres: a gente vira até super-heroína! E com 4 anos, eu já achei que abafava!

E veja bem: tinha uma indiazinha como companheira! Se eu tinha 4, ela tinha só 1: muitos carnavais fantasiados (ou não) com a irmã preferida!!

Realmente, o Carnaval tem magia! Por mais que naquela época tivesse muito mais clubes para a gente pular, muito menos doidos para atrapalhar...

"Vou beijar-te agora não me leve a mal Hoje é Carnaval!"

(esquentando o tamborim, gelando a cerveja, preparando a caipirinha!!! E dá-lhe churrasco! Já que a gente não vai para a avenida...)


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8.2.07

O silêncio da Neve

Recebi a not�cia de que est� nevando na Europa com uma certa inveja e uma grande nostalgia. Eu adoro neve! Talvez por nunca ter conseguido ver em grande quantidade, sempre tive essa "tara" de fazer bonecos de neve, de ver a neve cair em grande quantidade.

Est�vamos em Berlim quando eu vi neve pela primeira vez. E fiquei t�o feliz e t�o apaixonada que continuei l�: olhando pra cima e vendo-a cair em mim e em tudo ao redor. As �rvores branquinhas, as janelas se enchendo de branco, tudo reluzindo e �mido. E um peda�o do que restou do muro de Berlim ali, na nossa frente: com neve! (E depois, tive febre de 40 graus e quase perdi a balada da noite sem neve!)

Por coincidência, comecei a ler o livro Neve - estou no comecinho mesmo - e o engra�ado foi o t�tulo do primeiro cap�tulo""O silêncio da Neve". Lembrei-me dos momentos de contempla��o, andando de trem e vendo pela janela a neve cair e passar. Me apaixonando por um outro continente, em outro continente.

E minha paix�o era e � t�o grande por essa possibilidade que n�o temos aqui - a neve -, que j� roubaram neve para mim e me deram de presente...

Histórias boas de se lembrar, viu!?

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